quinta-feira, 28 de junho de 2012

Meu universo é musical

Perguntar quando exatamente comecei a gostar de música seria o mesmo que perguntar quando exatamente me entendi por gente!
Meu universo tem unido constantemente as ciências (física e biologia, principalmente) à música! Nunca fui capaz de entender meu gosto musical tão paradoxal e intenso!


Minha única certeza é que não consigo mudar este hábito, mesmo que minha vida tenha mudado de formas inimagináveis, é um dos poucos costumes que mantenho instintivamente intacto, além de agora introduzir esta paixão a quem teoricamente ainda nem se entende por gente!


Claro que eu não poderia esquecer de outra paixão que sempre "andou colada" à musica: A Arte! Creio que todo mundo já teve seus momentos de artista, assim como todos já cantaram destemidamente embaixo do chuveiro, eu já tive meu momento de ser pintora, quando criança cheguei a ter todos os materiais (em certa época), tive tela, o cavalete, as tintas, os pincéis de vários tamanhos e modelos e a palheta que, inclusive, conservo até hoje!
Época boa e relaxante esta! 
Pois pintar ouvindo música é uma experiência unicamente incrível!


Pintar, desenhar, ler e escrever ouvindo música era a maior parte de minha rotina diária. Então quando cheguei ao ensino médio pensei em aprender teoria musical, de fato, e percebi que não me era tão fácil como pensava! 
Mas segui e escolhi os instrumentos musicais os quais queria saber tocar, apesar de só poder ser um por vez na escola.
(Nunca fui uma garota muito tradicional, ao que parece!)


Não me tornei experta, mas consegui ler partituras e tocar minha bateria (emprestada pela escola por algumas horas apenas), quando necessário, foi aí que descobri o amor maior pela música, pois já não eram apenas as melodias e ritmos, mas sim a construção de cada som, que me soava bem, de cada nota que arejava o pensamento... Era como entender a fórmula da beleza aos ouvidos!
Ah, e quando temos esta oportunidade de poder construir algo belo que nos faz bem e repeti-lo sozinho é maravilhoso!


A música sempre me causou uma explosão de sentimentos, fossem nas batidas fortes da bateria, nas notas do versátil clarinete, do extravagante saxofone, do ousado trompete ou da delicada flauta transversal, a música sempre me causava sensações intensas!
E mesmo ao ouvir músicas de estilos totalmente distintos como uma música do Iron Maiden ou uma ópera do Rossini!


No fim a música é minha composição básica. E ela é a maior componente de mim mesma, da caixa de Pandora e, talvez, tenha sido ela que teve o nome de Esperança por ter sido a única a ficar na caixa, depois que todos os males foram soltos no mundo!
É por isso que ela está em todo lugar, seja em qualquer propaganda, num filme, nas peças, na internet, nas novelas e até nos livros, por quê não?
Onde há música, há vida e onde há vida, há esperança!





segunda-feira, 25 de junho de 2012

Nem tudo é o que parece...


 As aparências enganam! Esta frase foi muito usada por amigos, conhecidos, parentes e vizinhos meus. Mas assim como outras frases, só fui analisá-la anos depois de pronunciá-la. 
Socialmente as aparências devem enganar, certo? Imaginemos como tudo seria se as pessoas realmente mostrassem suas aparências reais... 
Bem, a frase parece falar mais do que um argumento para alguém que cometeu um erro e exige dar explicações e uma nova perspectiva do erro ou da causa do mesmo.
  
 

Hoje lembrei-me do filme "O sorriso de Monalisa", não o vi mais, já faz bastante tempo, porém lembrei-me que fiz vários trabalhos sobre este filme, que até trabalho para quem não queria vê-lo, mas precisava entendê-lo eu fiz. Recordei das atrizes, dos cenários e das discussões inflamadas que o filme mostra.  
E assim lembrei-me de que eu nunca fui uma garota normal, dentro dos padrões da sociedade atual. No entanto lembro-me que também não sei exatamente quem sou e o que realmente quero, pois quero muitas coisas que se opõem pela ordem natural do universo o que faz de mim mais do que alguém cheia de defeitos e contraditória, faz-me alguém imprevisível. 
E isso é uma merda nos dias de hoje!


Tenho me perguntado muito sobre as aparências que enganam e as que nunca enganam, de fato! Que aparências devem enganar? O que parece ser certo para alguns é totalmente equivocado para outros. O que parece triste e depressivo para alguns é a motivação dramaticamente vital de outros. ENTÃO PERGUNTO: "COMO PADRONIZAR APARÊNCIAS PARA QUE SEJAM EXATAMENTE O QUE SÃO???"


Hoje é tão possível ver um homem e/ou mulher e nos perguntarmos se realmente o é, pois tem homens com feições delicadas, voz suave, gestos femininos, olhar doce... Mas quem estabeleceu que isto são características fundamentais de uma mulher???
Então uma mulher deve ser obrigatoriamente vaidosa, suave, delicada, materna, doce, amável e feminina? E se uma não tem nenhuma destas características é desprovida imediatamente de seu título de mulher? 
Eis que nos esquecemos de uma verdade que para mim é fundamental: "Todos têm seu lado bom e o ruim; seu lado belo e o monstro; seu lado meigo e o bruto; e não se pode ter/ser/ apenas um em todo a plenitude da vida!"


Aí eu penso em como saberíamos que as aparências enganam, se porque vemos outras aparências ou porque esta que vemos torna-se menos importante e assim buscamos algo mais. 
Se tudo pode ter mais de uma perspectiva não pode existir uma única aparência. 
Assim como em um dia a bela moça modelo pode estar linda e radiante e em outro parecer o medonho"filhote de cruz credo cruzado com cão chupando manga"!


Penso que as relações amorosas, fraternas e profissionais são assim também, com aparências que enganam. Muitas vezes por motivos de insegurança, medo ou vergonha de algum defeito ou alguma dificuldade que possa ser exposta e depois servida de chacotas para um público tal! Resumindo: são as mil máscaras que se usam para esconder as "cagadas" que se fazem!


Sempre fui péssima com lógica e fotinhos de ilusão de ótica naqueles testes malditos para saber se você é louco ou não. Eu acho que são para saber se você sabe "chutar" ou não e eu nunca soube, principalmente em provas e testes! 
Sempre via o único que não era pra ver ou o menos possível! E é uma droga está na estatística do raro ruim, se ao menos pudesse estar na raridade que ganha na loteria seria tudo diferente! =D

quarta-feira, 7 de março de 2012

77 Coisas Sobre Pri Rocha - De 71 a 77


De 71 a 77

71. Eu acredito que não existe felicidade permanente, pois o ser humano nunca está satisfeito, sempre que satisfaz uma necessidade logo outra aparece;

72. Sempre fui uma pessoa que gosta mais da noite do que do dia;

73. Já pintei vários quadros, quando criança, mas como eu percebi que pra eles serem famosos eu precisaria morrer, preferi desfazer-me deles e encontrar algo novo para fazer;

74. Sou muito boa com idéias, mas péssima em colocá--las em prática;

75. Não estudo o suficiente pra saber tudo, mas o suficiente para saber o básico;

76. Eu viajo antes de dormir, tento não pensar em nada e até o nada é motivo de pensamentos;

77. Ainda desconheço boa parte de mim, assim que se pode aplicar a frase do Isaac Newton sobre Priscila Rocha: “O que sabemos é uma gota e o que ignoramos é o oceano”.

77 Coisas Sobre Pri Rocha - De 64 a 70


De 63 a 70

64. Não suporto pessoas grudentas e folgadas;

65. Gosto muito de física teórica, astrofísica, cosmologia e já tive muita vontade de trabalhar no INPE;

66. Adoro jogar baralho e dominó desde criança, na minha família é tradição jogar no fim de semana e foi assim que aprendi os números aos 5 anos;

67. Penso que se as pessoas fossem mais preocupadas consigo mesmas, e cuidassem menos da vida alheia, elas seriam mais felizes;

68. Sei cozinhar e cuidar da casa, porém a obrigação de fazê-lo me estressa muito;

69. Um dos meus piores defeitos sempre foi a língua impulsiva, nervosa e por demais sincera;

70. Penso que os animais são mais inteligentes que MUITA gente por aí;