Perguntar quando exatamente comecei a gostar de música seria o mesmo que perguntar quando exatamente me entendi por gente!
Meu universo tem unido constantemente as ciências (física e biologia, principalmente) à música! Nunca fui capaz de entender meu gosto musical tão paradoxal e intenso!
Minha única certeza é que não consigo mudar este hábito, mesmo que minha vida tenha mudado de formas inimagináveis, é um dos poucos costumes que mantenho instintivamente intacto, além de agora introduzir esta paixão a quem teoricamente ainda nem se entende por gente!
Claro que eu não poderia esquecer de outra paixão que sempre "andou colada" à musica: A Arte! Creio que todo mundo já teve seus momentos de artista, assim como todos já cantaram destemidamente embaixo do chuveiro, eu já tive meu momento de ser pintora, quando criança cheguei a ter todos os materiais (em certa época), tive tela, o cavalete, as tintas, os pincéis de vários tamanhos e modelos e a palheta que, inclusive, conservo até hoje!
Época boa e relaxante esta!
Pois pintar ouvindo música é uma experiência unicamente incrível!
Pintar, desenhar, ler e escrever ouvindo música era a maior parte de minha rotina diária. Então quando cheguei ao ensino médio pensei em aprender teoria musical, de fato, e percebi que não me era tão fácil como pensava!
Mas segui e escolhi os instrumentos musicais os quais queria saber tocar, apesar de só poder ser um por vez na escola.
(Nunca fui uma garota muito tradicional, ao que parece!)
Não me tornei experta, mas consegui ler partituras e tocar minha bateria (emprestada pela escola por algumas horas apenas), quando necessário, foi aí que descobri o amor maior pela música, pois já não eram apenas as melodias e ritmos, mas sim a construção de cada som, que me soava bem, de cada nota que arejava o pensamento... Era como entender a fórmula da beleza aos ouvidos!
Ah, e quando temos esta oportunidade de poder construir algo belo que nos faz bem e repeti-lo sozinho é maravilhoso!
A música sempre me causou uma explosão de sentimentos, fossem nas batidas fortes da bateria, nas notas do versátil clarinete, do extravagante saxofone, do ousado trompete ou da delicada flauta transversal, a música sempre me causava sensações intensas!
E mesmo ao ouvir músicas de estilos totalmente distintos como uma música do Iron Maiden ou uma ópera do Rossini!
E mesmo ao ouvir músicas de estilos totalmente distintos como uma música do Iron Maiden ou uma ópera do Rossini!
No fim a música é minha composição básica. E ela é a maior componente de mim mesma, da caixa de Pandora e, talvez, tenha sido ela que teve o nome de Esperança por ter sido a única a ficar na caixa, depois que todos os males foram soltos no mundo!
É por isso que ela está em todo lugar, seja em qualquer propaganda, num filme, nas peças, na internet, nas novelas e até nos livros, por quê não?
Onde há música, há vida e onde há vida, há esperança!