sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Pequeno acontecimento em Priscitown que mudou minha forma de agir com alguns homens

A pedido de uma amiga de longa data chamada Katarina, postarei aqui algo que aconteceu há muitos anos (um causo de 2003) e que durou cerca de 15 minutos:

Lá estou euzinha em uma linda livraria, no último corredor, distráida, ou melhor "desligada" do universo ao meu redor, com um ou dois livros nas mãos e totalmente despreocupada se alguém me olhava fazer minhas comuns caretas ou não, e eis que ao meu lado alguém chega e olha a prateleira do lado esquerdo, não olho para o lado, mas percebo (por minha visão muito apurada do canto do olho) que é um rapaz alto, MUITO alto.


Esse homem deveria ter uns 2m, (como não sou tão alta assim não soube calcular no momento com meu olhômetro danificado) não sei, mas era muitíssimo alto mesmo.

Não me virei, continuei vendo e analisando (das minhas formas peculiarmente conhecidas por alguns) os livros, depois de alguns minutos resolvo olhar para o galã que se pôs ao meu lado (parecendo uma girafa do lado de uma formiga anã)
e Ó may god, o homem é lindo, tão lindo que numa resposta fisiológica involuntária e expontânea falo quase num sussurro (sem pensar em nada):

- Noooossa, q-u-e lin-do!!!


(Gente era um super moreno, alto, magro, com óculos e exube
rantes olhos verdes! Nunca tinha visto um assim tão alto e ao vivo na minha vida! Tentem entender!)


E ele olha para baixo (MUITO pra baixo) e responde com um olhar indiferente:
- Pena que eu não possa dizer o mesmo, querida...

Neste momento meu cérebro voltou a funcionar e é claro que tive a certeza de que sairia correndo dali, pois nunca consegui "cortar" ninguém até esta época e muito menos responder a um "fora" desta magnitude, até porque nem tinha me dado conta de que havia saído da minha boca a exclamação tão surpresa e encatada que me escapou!

Então eu, mais do que me sentindo o cocô do cavalo do bandido, coloquei os livros de volta na prateleira, saí de perto e fui até o fim do corredor, numa distãncia de 3m ou menos, parei, virei-me para ele e disse sem gaguejar (num impulso que até hoje não faço a mínima idéia de onde veio):

Então faz como eu fiz agora, querido, MENTE!!!
E fui embora!


Não me perguntem como foi, pois nunca nesses 7 anos depois do fato ocorrido consegui explicar, realmente, como tudo aconteceu, só lembro que achei-o lindo, mas que nào resta mais nada de seu rosto (nem um leve traço de nariz afilado) em minha mente. Que bom!
Conclusão minha da história: Ele podia ficar com um lindo elogio e ir pra casa com o ego massageado e eu deveria ter controlado meus instintos e pensado que há pessoas belas por fora e horripilantemente feias de caráter, não falo por dentro porque por dentro todos somos feios mesmos! Pelo menos meu fígado, meu estômago, intestinos... são muito feios e se beleza interior contasse os pênis teriam olhos!


4 comentários:

  1. KKKKKKKKKKKKKKK
    Eu riiiiiiii!!!!

    HUAHUHUAHUAH

    Pelo comentário desse cara, se foram exatamente essas palavras, pode crer, "querida", ele era bofe!

    =**

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  2. Hahahahahahahahahahah. Menina!!! Que coisa!!! Não conhecia esse fato ainda... Mas vc saiu por cima. Se não sabia cortar, aprendeu na hora, pois a resposta foi PERFEITA!!! É, quem vê cara não vê coração... Isso é o mais certo...

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  3. "Pelo comentário desse cara, se foram exatamente essas palavras, pode crer, "querida", ele era bofe!" [2]

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  4. sauhsuahushaush já aconteceu comigo coisas similares >_< tenso eim manin ;D
    e a frase final, encerrou o post com chave d ouro XD

    :*

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